Programação
As casas inteligentes estão se tornando cada vez mais populares à medida que a tecnologia continua avançando e se tornando mais acessível. Você pode controlar vários dispositivos e eletrodomésticos em sua casa por meio de um único aplicativo e assistente de voz. Lâmpadas, controle de temperatura, sistemas de segurança e muito mais.
Você pode controlar luzes por meio de plataformas como Google Assistant ou Amazon Alexa. Com lâmpadas inteligentes, você pode facilmente definir o clima em sua casa ajustando a cor, o brilho e a temperatura das luzes. Você também pode automatizar a iluminação definindo horários ou criando cenas, como acender as luzes ao entrar em uma sala ou escurecê-las para uma noite de cinema. O discurso de vendas típico “Possibilidades Infinitas” se aplica aqui!
Comecei a transformar a minha casa há cerca de um ano e estou adorando!
Uma das opções mais acessíveis e personalizáveis para construir uma casa inteligente é usar o Home Assistant com um Raspberry Pi. Home Assistant é uma plataforma de código aberto que permite integrar e controlar vários dispositivos inteligentes em sua casa. É gratuito e pode ser facilmente instalado em um Raspberry Pi, tornando-o acessível a pessoas com diversos níveis de habilidade técnica. O Home Assistant suporta uma ampla variedade de luzes inteligentes, incluindo as de marcas populares como a Philips.
Um dos benefícios de usar o Home Assistant com um Raspberry Pi é que ele te livra de serviços pagos. Todas as empresas de dispositivos inteligentes oferecem um serviço de assinatura paga para desbloquear alguns recursos extras. A comunidade Home Assistant tem centenas de dicas e tutoriais para replicá-los por conta própria. Isso significa que você não precisa se preocupar com taxas de assinatura recorrentes ou ficar preso a uma plataforma específica.
Ao contrário dos serviços pagos, especialmente de empresas estrangeiras, você garante que suas informações e dados privados estão seguros e não estão sendo monitorados ou acessados por mais ninguém. Você tem controle total sobre seus dados e dispositivos e pode ter certeza de que suas câmeras de segurança, informações pessoais e outros dados confidenciais não serão compartilhados com terceiros. Esse nível de privacidade é crucial no mundo de hoje, onde as preocupações com a privacidade de dados estão se tornando mais difundidas. Ao escolher esta fazer sua própria solução de smart home, você pode aproveitar os benefícios de uma casa conectada sem se preocupar com as implicações de privacidade do uso de um serviço pago.
Node-RED, incluído como plug-in, permite uma personalização e automação ainda maiores em sua casa inteligente. Você pode criar “fluxos” que automatizam várias tarefas, como gravar vídeos das câmeras de segurança quando um movimento é detectado, enviar notificações para seu telefone ou acender as luzes quando você entra em uma sala. Isso pode tornar sua casa ainda mais inteligente e responsiva às suas necessidades, liberando tempo e esforço que, de outra forma, seriam gastos em tarefas manuais. O plugin fornece uma interface visual para construir essas automações, facilitando a configuração e modificação de seus fluxos, mesmo que você tenha pouca ou nenhuma experiência em programação. Ao incorporar o Node-RED na configuração do Home Assistant, você pode levar sua casa inteligente para o próximo nível e torná-la verdadeiramente sua.
Eu tive que configurar um backup online. O Raspberry Pi tem um histórico de falhas, especialmente o micro-SD. Fico tranquilo sabendo que, mesmo que meu Raspberry Pi falhe, posso restaurar facilmente a configuração do Home Assistant sem problemas.
Outra grande característica de uma casa inteligente é a capacidade de deixar suas chaves e carteiras para trás quando você sair de casa. Com fechaduras inteligentes e sistemas de pagamento por telefone, você pode controlar o acesso à sua casa e pagar as compras apenas com o telefone. Isso pode tornar a vida muito mais conveniente, pois você não precisará carregar um chaveiro ou uma carteira volumosa para onde quer que vá. Basta usar seu telefone para destrancar a porta da frente ou da garagem e pagar pelo café da manhã - tudo sem precisar vasculhar os bolsos ou a bolsa. A contrapartida é o único ponto de falha: caso eu perca meu telefone (ou seja roubado), não terei dinheiro e nem como entrar em minha casa.
Fiz a coisa certa ao começar a automatizar minha casa há um ano. Construir uma casa inteligente com o Home Assistant em um Raspberry Pi é uma opção econômica e personalizável para pessoas que desejam controlar seus eletrodomésticos e dispositivos a partir de um local central. Um aviso: é viciante ajustar cada dispositivo ou fluxo para se adequar ao seu gosto. Apenas tome cuidado para não entrar na toca do coelho!
Descobri semana passada que o Ministério das Comunicações está organizando um corcurso nacional de Aplicativos e Jogos Sérios para dispositivos móveis. Serão 25 escolhidos em cada categoria com prêmio de 100 mil reais cada! Nada mal se o ganhador for uma pessoa física.
Achei particularmente curioso o concurso vir deste ministério e não do MinC (Ministério da Cultura). Há vários anos atrás (acho que em 2003), eu e meu amigo Gabriel participamos do JogosBR, um concurso similar mas que era para promover a indústria dos jogos eletrônicos no geral. Nosso jogo foi o Color Rangers, um jogo de estratégia com RPG no universo dos heróis japoneses. Ele passou na primeira etapa, mas não da segunda, que é a que valeria dinheiro mesmo. Hoje eu teria condições de executar este projeto com certeza. Ao menos a primeira fase nos rendeu uma foto ao lado do então Ministro da Cultura, Gilberto Gil.
No começo do ano nós descobrimos que a Behold, uma desenvolvedora brasileira, estava fazendo um jogo chamado Color Squad, um jogo de estratégia com RPG no universo dos heróis japoneses… Coincidência? Acho que não, mas isso não importa. Fico até orgulhoso pois mostra que tivemos uma ideia bem legal.
Assim como o antigo concurso do Ministério da Cultura, este concurso vai julgar um projeto de jogo e não o jogo já feito. Isso é uma postura bem diferente do que eu já fiz principalmente nos Ludum Dare (competição de criação de jogos em 48h) em que o que vai a juri é o jogo que você conseguiu criar.
No INOVApps, o que vai ser julgado é a proposta. É uma série de documentos que descrevem o jogo e como ele será feito. Deve-se dizer qual é a mecânica do jogo, seu tema, fases, arte conceitual. Com base nestes documentos eles vão ver quem tem uma boa ideia e parece ter capacidade de executá-la.
Eu tenho um pouco de receio deste tipo de abordagem já que ele dá margem para os participantes viajarem na maionese e escreverem projetos . E pior, dá margem para que eles sequer escrevam uma linha de código para o jogo final.
Com relação a este último item, o regulamento do concurso lida bem pois, mesmo com os ganhadores já definidos, só vai liberar grande parte dos recursos só depois de dar entregáveis. Só depois do jogo concluído é que se teria direito a mais de 40% do dinheiro.
Investiguei na internet e li bastante sobre o assunto de jogos sérios. Fiquei um pouco temeroso pois a maioria dos jogos sérios… não é jogo, e sim conteúdo interativo. Segundo a teoria dos jogos, um jogo deve ter uma dinâmica entre os participantes, em que a ação de um afetaria o outro.
Vi vários visualizadores 3D e 2D, com diversos graus de interação. Mas vi realmente poucos que eu chamaria de jogos. Sem qualquer tipo de pontuação ou limitarores (como vidas), é difícil considerar um infográfico interativo como um jogo. Espero que a banca tenha isso em mente.
Estou totalmente tentado a participar do concurso. Estou já com alguns pequenos protótipos que poderia facilmente adaptar para um jogo mais educativo, com temática mais séria, mas ainda sim mantendo ele divertido e interessante.
Sempre fui facisnado com o conceito de que, na pele de um governante, é tudo bem mais complicado que se apenas ver de fora. Gosto do conceito de que tudo tem 2 lados. Meus jogos sempre refletem isso, fazendo com que o jogador sempre tenha um certo dilema ao tentar ganhar dinheiro em detrimento da felicidade ou tentar vencer a guerra deixando alguns aliados morrerem.
Para apresentar alguma proposta é preciso que ela seja enquadrada em uma das categorias listadas no edital.
Estou querendo abordar a violência. No mundo dos jogos ela é sempre retratada de uma maneira muito simplista: bem contra o mal. Mesmo em jogos de estratégia, todos os que não são amigos são inimigos. Acho que dá para explorar este conceito de quem é amigo e quem é inimigo, além do que eu já tentei, ao colocar dilemas morais.
Também estou bastante interessado tem temas de governabilidade. Acho que posso atacar temas como turismo e uma dinâmica de toma-lá-dá-cá. Algo como Trópico, mas com uma pegada um pouco mais didática e com base histórica.
Qualquer que seja a proposta, vou tentar fazer uma obra de entreterimento. Isso por uma razão pragmática: se o jogo for bom e divertido, os jogadores jogarão mais e o conteúdo informativo será mais fixado. Não adianta ser uma obra intessante que a pessoa vê, usa e joga fora. Ele tem de ter uma vida útil longa. E vou tentar garantir isso por meio de um mecânicas de jogo.